domingo, 25 de setembro de 2011

Viva até 20 anos mais com seis hábitos, entre eles sorrir mais


Comer mais fibras, dormir melhor e fazer sexo também favorecem a longevidade

Por Ana Maria Madeira
Por minha vida
Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas. 
Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.

E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.

Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.

Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.

Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.  

Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.

"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.

Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:

- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)

- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;

- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;

- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.

- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico). 
Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.

De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.

A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista. 
Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.

Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.  

Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança. 
Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.

E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira. 

Veja os hábitos que dão mais saciedade


Evite os lanchinhos fora de hora e exageros nas refeições

Publicado por Carolina Gonçalves
Por minha vida
Muitas vezes, paramos para comer só quando estamos morrendo de fome e acabamos comendo mais do que deveríamos. Outras vezes, enchemos o prato de delícias e fazemos a refeição com gosto, porém, poucas horas depois, sentimos fome novamente. Essas situações são sinal de que o cérebro não está processando a sensação de saciedade como deveria.

Além de uma alimentação balanceada, alguns hábitos à mesa também devem ser adotados para que você se sinta satisfeito em todas as refeições - e por muito mais tempo. Veja os que os especialistas recomendam!

·                                 Veja menos TV
Uma pesquisa feita pela área de medicina da Faculdade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que ficam muito tempo na frente da televisão engordam mais.

Isso acontece porque, quando estamos vendo TV, nosso metabolismo descansa e, por isso, precisa de menos energia para se manter ativo. Logo, nosso corpo queima menos calorias. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, ficar muito tempo na frente da TV também diminui o tempo disponível para fazermos alguma atividade física, contribuindo para o sedentarismo.  
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·                                 Coma devagar
A sensação de saciedade, ou seja, de que estamos satisfeitos, é enviada pelo cérebro ao nosso corpo. Essa mensagem, no entanto, leva de 15 a 20 minutos para ser processada pelo sistema nervoso. "Quem come rápido, acaba consumindo mais do que deveria, pois não dá o tempo adequado para a percepção da saciedade pelo cérebro", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Por isso, é melhor comer com calma e mastigar bem os alimentos. Além de ser bem mais saudável, essa prática ajuda no controle do peso.

De acordo com a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella, "mastigar bem os alimentos também poupa os órgãos do sistema digestivo de um grande esforço para o processo de digestão, evitando desconfortos após as refeições". 
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·                                 Não coma distraído
Comer ao mesmo tempo em que está fazendo outra atividade - como ver televisão ou falar no telefone - é um perigo para a sua dieta. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, cores, texturas e sabores fazem parte dos alimentos.
"Quando não prestamos atenção na quantidade de alimentos que colocamos no prato e nos envolvemos com uma atividade paralela, tendemos a comer mais do que realmente seria necessário", afirma o nutricionista Roberto Navarro. Por isso, reserve um tempo para sua refeição e preste atenção em cada garfada. 
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·                                 Coma de três em três horas
De acordo com a Roberta Stella, passar longos períodos em jejum diminui o metabolismo e faz com que você exagere na refeição seguinte.

Fora que, quando comemos, também estamos gastando energia. Mastigação, deglutição, digestão, absorção e mesmo o transporte de cada nutriente até as nossas células dependem de energia. "Quem come até seis vezes ao dia em quantidades adequadas para cada horário, consegue gastar até 10% da energia que precisa ser desencadeada em um dia", diz o nutrólogo Roberto Navarro. 
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·                                 Aposte nos alimentos que aumentam a saciedade
Sabe quando você come um prato de macarrão, sente-se estufado logo após a refeição, mas minutos depois já está com fome? Os carboidratos simples são alimentos com digestão rápida, que pouco contribuem para saciar a fome.

Por isso, é importante investir em nutrientes que têm o poder de te deixar com a sensação de "satisfeito" por muito mais tempo, evitando a fome e a necessidade de lanchinhos fora de hora. Exemplos de alimentos são arroz e feijão, queijos e damasco.
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·                                 Coma sempre no mesmo horário
Quando você programa as suas refeições para o mesmo horário todos os dias, está acostumando o seu corpo a precisar de energia apenas no horário próximo à refeição. Estipulando a hora certa para comer, o seu organismo "sabe" quando precisará de energia de novo e trabalha com a energia fornecida na última refeição, sem armazenar - evitando quilos a mais -, e nem usar demais - evitando que a fome chegue mais cedo. 
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·                                 Refeições com suco ou refrigerante
Exagerar nos copos de suco ou refrigerante nas refeições provoca uma sensação de "estufamento" momentânea. Além de não consumir a quantidade adequada de alimentos, o que dá fome mais depressa, você ainda dificulta o processo digestivo. Caso você não consiga dispensar as bebidas durante as refeições, limite-se a um copo. 


Vai fazer dieta? Cuidado com os ossos


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(Fonte: Guia de Saúde e Longevidade – Reader’s Digest)
Muitos estudos mostram que, para as pessoas com mais idade, a perda de peso – deliberada ou por causa de doença – leva à perda de densidade mineral do osso. Isso se aplica especialmente a mulheres na época da menopausa e depois dela, e aumenta o risco de fratura em caso de queda.
Você nunca saberá se perdeu densidade óssea ou massa muscular com uma balança de banheiro. E as balanças não lhe dirão se você tem gordura visceral demais – o tipo que se concentra no abdome e que aumenta o risco de diabetes e doença cardíaca.
Então, em vez de comer para perder peso, coma para obter uma boa nutrição e prevenir doenças. Faça exercícios para construir músculos mais densos, fortes e consistentes.
Muitos estudos provam que mulheres e homens de 80 ou 90 anos que se atêm a um programa de treinamento de resistência simples e seguro aumentam a força e a agilidade, substituem a gordura saliente por massa muscular magra e desenvolvem novo entusiasmo pela vida.
Em um estudo na Universidade Tufts em Boston, 40 mulheres entre 50 e 70 anos que trocaram a rotina sem exercícios por um programa de treinamento com pesos para ganho de massa muscular duas vezes por semana perderam gordura, ganharam ossos mais fortes e tornaram-se mais fortes do que suas filhas. Elas ficaram mais magras, fortes e saudáveis. Mas as balanças quase não se moveram.
E se você perder peso mesmo sem querer? Preste atenção na balança e fale com o médico. Perda de peso não planejada pode ser sinal de deficiência nutricional, desequilíbrio hormonal, depressão, infecção ou doença grave.

Tire um final de semana para relaxar das tensões


Cuide da alimentação, do corpo e da autoestima para ganhar energia

Pela fisioterapeuta Tatiana Matsuda

Pela nutricionista Daniela Cyrulin

O ano vai passando e sua cabeça já está em parafuso? A correria habitual somada as preocupações costumam causar estresse e cansaço. Que tal tirar um final de semana relaxante? E, para isso, não é preciso passar dias em silêncio absoluto.
"Para ficar com pique novo é necessário cuidar do cardápio, do corpo e da mente", de acordo com a fisioterapeuta Tatiana Matsuda. E não precisa gastar rios de dinheiro em um Spa. Abaixo você confere dicas que podem ser feitas em casa - seguindo pelo menos algumas delas, sua segunda-feira será pura energia e bom-humor!

Estique-se
Ao acordar, não se levante de imediato, conforme sugere a fisioterapeuta Tatiana Matsuda. Abra os olhos sem pressa e faça o seguinte alongamento: ainda deitado, abrace as próprias pernas e gire o corpo para os dois lados. Solte as pernas e mantenha-se em posição fetal, abrindo os braços em crucifixo por 20 segundos.

Volte a ficar de barriga para cima e eleve as pernas, puxando-as com as mãos em direção à cabeça, tentando manter os joelhos o menos flexionados possível, mas sem forçar. Mantenha a posição por 20 segundos também.

Agora se sente na cama e faça uma automassagem para espantar as dores surgidas pela permanência longa na mesma posição durante o sono. Com quatro dedos, faça movimentos circulares na parte de trás do pescoço e vá descendo, sempre nas laterais para não atingir a coluna.

De pé, abrace a si mesmo e massageie a lateral das costas, subindo em direção aos ombros. Solte os braços e faça movimentos circulares com os ombros, girando o pescoço.  

Relaxe os pés
Cuide também dos seus pés, que carregaram seu peso o ano inteiro com um escalda-pés relaxante que estimula a circulação sanguinea dos membros inferiores, alivia o estresse e o cansaço acumulado.

Para dar esse presente a seus pés, siga esses passos. Separe os seguintes itens:
- Bacia/ ou mini-ofurô
- Água quente
- Óleo essencial de lavanda e alecrim
- Sal grosso/ ou bolinha de gude

Em uma bacia, coloque a água quente e acrescente as bolinhas de gude, que servirão de estímulos para os pontos reflexos, ou seja, pontos do corpo onde há maior acúmulo de energia, por causa das tensões que aparecem no dia a dia.

Use 2 gotas de óleo essencial de lavanda, que tem propriedade relaxante, e 2 gotas de óleo essencial de alecrim, que além de revigorar, irá desodorizar os pés que ficarão com uma agradável sensação de frescor.

Coloque os pés na água e, em seguida, acrescente o sal grosso, que ativará a circulação. "Enxugue bem os pés e depois promova uma breve massagem para que o relaxamento seja completo", diz a terapeuta Shirlei Fideles, do spa Otris. 

O fisioterapeuta e terapeuta corporal Alexandre Pinkalsky, do SPA Urbano Graça & Harmonia, ensina uma automassagem para os pés: "com auxílio de uma bolinha macia, como a de tênis, podemos massagear a planta dos pés com facilidade e de forma muito eficaz. Nos pés existem pontos de reflexologia que correspondem aos órgãos, glândulas e estruturas do corpo. Ao massagear esses pontos reflexos, reduzimos as tensões em todo o corpo", diz o especialista.

Como fazer: em pé, com um pé na frente e outro atrás, mantendo o peso do corpo na perna de trás, use a bolinha para massagear a planta do pé que está na frente. Transferindo o peso do corpo para frente e para trás ao mesmo tempo em que rola a bolinha por toda planta do pé. Alguns pontos são mais doloridos do que outros, nesse caso mantenha a bolinha nos pontos doloridos por alguns segundos, ou até que a dor diminua. Normalmente cinco minutos de massagem em cada pé são suficientes para relaxar o corpo.

"Faça a automassagem sobre uma superfície antiderrapante e com os pés descalços. A massagem não deve ser dolorida, ao contrário deve aliviar a dor, por isso respeite seu limite de dor ao realizar a técnica", completa Alexandre. 
"Para ficar com pique novo é necessário cuidar do cardápio, do corpo e da mente", diz a fisioterapeuta Tatiana Matsuda
Pele revigorada
Para dar uma melhorada rápida na pele, muita gente recorre às máscaras caseiras. De acordo com a esteticista Maria Da Graça Eggers, elas não são proibidas, mas exigem muito cuidado: "há receitas de máscaras com limão, maçã e outras frutas cítricas que podem manchar a pele. O açúcar e o fubá também não devem ser usados mais de uma vez por mês no rosto, pois são esfoliantes muito fortes".

A esteticista recomenda a máscara abaixo que traz mais luminosidade à pele cansada:

Receita:
6 morangos batidos
1 clara de ovo
1 colher (sobremesa) de mel

Misture os ingredientes até obter uma mistura cremosa e aplique na pele por 20 minutos 

Cardápio desintoxicante
As frutas são uma ótima opção para desintoxicar, pois a maioria deles possuem enzimas que atuam no fígado e na eliminação de impurezas. Não abuse do chá verde, apesar de suas propriedades diuréticas, pois ele contém cafeína, o que pode levar sua tranquilidade para longe.

A castanha do pará contém selênio, que favorece o bom humor, mas seu consumo não deve ultrapassar duas unidades diárias, lembrando que as oleaginosas em geral são bastante calóricas.

Abuse dos peixes, pois o ômega 3 contido neles aumenta a produção dos receptores de neurotransmissores como a serotonina. Abaixo, confira um cardápio para dois dias elaborado pela nutricionista Daniela Cyrulin, que promete mais energia e desintoxicação. É importante que após esses dois dias, você não repita o cardápio e volta à sua dieta normal (que deve ser sempre equilibrada e saudável, no entanto). 

Dia 1:
Café da manhã:
1 xícara de chá verde + 1 fatia de pão integral com queijo cottage e geleia de amora Lanche da manhã: 1 punhado de oleaginosas (castanha do Pará, nozes, amêndoas) + 1 copo de suco de laranja

Almoço:
Broto de alfafa, agrião,talos de salsão, maçã verde sem casca em cubos + 3 colheres de sopa de arroz integral com tomate picado + 1 filé de salmão assado dentro do envelope de papel alumínio com shitake picado refogado
Sobremesa: 1 pêssego Lanche da tarde: 1 taçã com salada de frutas + 1 tablete de chocolate meio amargo pequeno (30g)

Jantar:
Folhas verdes com nozes picadas + 1 quadrado de lasanha de peito de peru, queijo cottage e molho de tomate fresco com manjericão

Ceia:
1 xícara de chai indiano diluído no leite desnatado

Dia 2
Café da manhã:
½ mamão papaya com ½ pote de iogurte desnatado e 2 colheres de sopa de aveia em flocos + 1 xícara de infusão de pó da raiz de ginseng com mel

Lanche da manhã:
1 copo de suco de maçã, laranja e clorofila + 3 damascos secos 
Almoço:
Rúcula, alface, fatias de salmão defumado 1 filé de truta assado com raspas de limão, alecrim e tomate cereja + 3 colheres de sopa de arroz 7 grãos + ½ concha de lentilha
Sobremesa: 1 fatia de abacaxi Lanche da tarde: 1 taça de açaí batido com banana e pó de guaraná e 1 colher de sopa de granola

Jantar:
1 prato de canja (feita com arroz, batata em cubos, peito de frango, talo de salsão e temperos) + 1 colher de sopa rasa de queijo parmesão ralado

Ceia:
1 xícara pequena de cappuccino light 

Ter vida saudável, buscar apoio e saber causa ajudam a conter estresse

Psicóloga Ana Maria Rossi deu dicas para viver melhor.
José Rubens D'Elia ensinou exercícios de respiração e relaxamento.

Do G1, em São Paulo
Seja em casa, no trabalho ou no trânsito, o estresse atinge quase toda a população. No Brasil, 30% dos trabalhadores sofrem um nível de desgaste extremo, que pode provocar um colapso nervoso.
Mas existe jeito de mudar, e o Bem Estar desta quinta-feira (11) deu cinco dicas infalíveis para você aliviar o estresse e viver melhor. São elas: identificar a principal causa do problema, buscar o controle da situação, manter hábitos saudáveis, fazer o que lhe dá prazer e procurar o apoio de pessoas próximas.
Quem participou do programa desta quinta-feira (11) foi a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association (Isma), que trabalha com pesquisa, prevenção e tratamento desse conjunto de sintomas. Ao lado dela, o preparador físico José Rubens D'Elia ensinou uma série de exercícios para respirar bem e relaxar.
É importante refletir sobre os compromissos e responsabilidades do dia a dia, além de ficar atento em relação às dívidas. Segundo Ana Maria, também é fundamental cuidar com as palavras e, principalmente, com os pensamentos negativos.
A repórter Marina Araújo foi até Fortaleza conhecer um espaço antiestresse criado para os moradores do Pirambu, uma das maiores favelas da América Latina.
O estresse também tem um lado bom e a sua importância, pois nos leva a agir e apronta para a luta. Mas, em excesso, pode desencadear várias doenças, porque afeta o sistema imune. Nessas situações, as pessoas tendem a pegar gripes e infecções respiratórias com muito mais frequência.
A pele é rapidamente prejudicada pelo sistema de defesa, por sua conexão com o sistema nervoso e por ser altamente sensível às emoções. Uma reação são erupções cutâneas motivadas por vírus, como verrugas ou herpes. Da mesma forma, acnes e aftas são exacerbadas pelo estresse.
A infertilidade é uma consequência mais incomum, mas pesquisas têm evidenciado que um alto nível de tensão contribui para esse distúrbio, causando ovulação irregular, mudanças hormonais e redução na produção de esperma.
Sinais de desgaste também podem provocar doenças cardíacas, problemas no sono, obesidade, depressão, problemas de memória e digestivos.
Ana Maria explicou que o "burn out" é um colapso que leva à exaustão física e mental, acarretando problemas emocionais e de relacionamento na vida pessoal e profissional. O indivíduo se sente, literalmente, sem saída.
Dicas de relaxamento
Tire apenas 5 minutos por dia para relaxar o corpo. Tenha a certeza de que ninguém vai interrompê-lo: se precisar, desligue o celular. Sente-se em uma posição correta, inspire e expire de forma lenta e profunda. Solte e abane os braços e ombros. Deixe o maxilar descansar. Por fim, solte os pés e tente relaxar as pernas.
Faça uma respiração em 3 tempos: coloque uma mão abaixo do umbigo e outra em cima do estômago. Preste atenção e mande o ar para a parte baixa da barriga. Dá para sentir com a mão que está abaixo do umbigo. Em seguida, mande o ar mais para cima e sinta na mão que ficou acima do estômago. Depois, tente mandar o ar bem mais alto, em direção ao peito.
Estudo americano
Um trabalho feito recentemente pela Universidade de Nova York demonstra que os eventos positivos do cotidiano, como o reconhecimento pelo desempenho profissional ou um convite para jantar, estimulam a produção das células imunológicas. E esse efeito dura 48 horas.
Por outro lado, situações negativas, como ser criticado ou não ser incluído em uma atividade da qual gostaria de participar, suprimem as células imunológicas, mas por apenas 24 horas. Isso indica que o impacto positivo da felicidade no sistema imune é mais poderoso que o negativo. Além disso, pesquisas posteriores indicam que a redução de experiências positivas torna a pessoa mais vulnerável a ficar doente do que um aumento no número de ocasiões negativas.

Tenha bons pensamentos


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(Fonte: Reader’s Digest)
Hoje se admite, tanto na medicina convencional quanto na alternativa, que a mente e o corpo afetam um ao outro. É por isso que a meditação e o pensamento positivo podem aumentar o bem-estar físico, e o relaxamento e a massagem podem acalmar a mente. Conheça as técnicas a seguir:
1 - Concentre-se nas coisas boas da vida. Em dias ruins, isso pode ser um desafio, mas não desanime. As fontes de satisfação costumam vir de algo tão simples como as travessuras do seu gato, os primeiros tomates da horta ou um bom livro que você acabou de ler.
2 - Mantenha um diário de agradecimentos que o ajude a identificar e lembrar dos aspectos positivos de sua vida. Escolha um diário com uma encadernação bonita, e tente anotar três coisas pelas quais se sinta grato a cada dia.
3 - Experimente ouvir música da Nova Era ou barroca. Foi constatado que esse tipo de música induz ondas cerebrais alfa, que, por sua vez, inspiram um profundo relaxamento físico e mental.
4 - Tente manter o foco nos aspectos positivos que deseja, em vez dos negativos indesejados. Depois de um tempo, você perceberá o seu pensamento passar naturalmente do negativo para o positivo.
5 - Se um plano der errado, não fique com raiva; em vez disso, pense no assunto como uma oportunidade de tentar algo diferente. Pode ser até alguma coisa que você venha desejando há muito tempo.
6 - Prefira manter a calma, o que é melhor para a mente e o corpo. É a sua reação a acontecimentos, pessoas e circunstâncias enfadonhas ou traumáticos fora do seu controle que determina se eles serão estressantes.
7 - Aprenda a desviar os pensamentos “preocupantes”. Isto requer prática, mas ao substituir as convicções pessimistas pelas otimistas, você rompe o ciclo de estresse que acompanha a negatividade.
8 - Livre-se dos pensamentos do tipo “tudo ou nada”. Ninguém é perfeito.
9 - Para ajudar a relaxar, ouça músicas e fitas de meditação. Esses recursos são especialmente úteis no fim do dia, para prepará-lo para uma boa noite de sono.

Tabus alimentares


Por Tiane Brites  
Arquivado em Cardápio, Dicas, Leitura

Comece sua reeducação alimentar com todos os nutrientes no seu organismo. Uma dieta não necessita de dietas pré-escrita e não é tão difícil como muita gente imagina. A reeducação alimentar nada mais é do que aprender a se alimentar da forma correta.
Pra tudo funcionar direitinho, esqueça os tabus alimentares e todas aquelas lendas que se ouve por aí sobre alimentação, que não sei de onde surgem. Um exemplo é a história de que leite com manga faz mal para a saúde, podendo até causar a morte. Acho que ninguém mais acredita nessas lendas….
O problema todo é causado pela própria mídia que reforça algumas informações vindas de num sei onde e acabam trazendo uma informação errada sobre nutrição. E acaba que algumas pessoas se apegam facilmente a elas, porque é mais fácil absorver informações vindas da tv, por exemplo, do que ir a um médico ou pesquisar sobre o assunto. Não é mesmo?
Tabus alimentares sobre:
Macarrão
Tabu:  Macarrão engorda e não deve ser consumido por quem precisa perder peso Verdade: O macarrão engorda sim, mas se for consumido em quantidades maiores. É bom usar molho com menos gordura, como o molho de tomate.

Beterraba
Tabu: Diabéticos não podem comer beterraba. Verdade: Não só podem como devem comer, porém com orientação adequada de um nutricionista.
Dieta da USP
Tabu: para emagrecer faça a dieta da USP. Verdade: Essa dieta não tem nenhum equilíbrio entre os nutrientes que o corpo precisa e, apesar de eliminar peso, a pessoa não fica saudável.
Arroz com feijão
Tabu: comer arroz com feijão engorda. Verdade: tudo que a gente come demais, engorda. Temos que consumir esses alimentos na quantidade necessária.
Anemia
Tabu: anêmicos devem tomar suco de laranja com beterraba. Verdade: apesar de a beterraba ter uma quantidade razoável de ferro, a quantidade contida na beterraba não é bem absorvido pelo organismo, mesmo na presença da vitamina C da laranja. Por isso, quem está com anemia deve comer carne vermelha, que tem bastante ferro e de boa absorção.
Carboidrato à noite
Tabu: comer carboidrato à noite engorda. Verdade: o carboidrato deve estar presente na refeição noturna.

Substitutos de refeição: uma opção para quem quer emagrecer?



Por Tiane Brites  
Arquivado em Cardápio
FONTE: Débora Tarasautchi, acadêmica de Nutrição na USP e estagiária da Nutrociência, Assessoria em Nutrologia.


“Shakes”, barras e similares de baixo valor calórico, suplementados com vitaminas e minerais, conhecidos como substitutos de refeição, tornaram-se opções populares para o tratamento do excesso de peso. Sua eficácia e segurança, entretanto, ainda são polêmicas entre os profissionais da área da saúde.
A escolha de substitutos de refeição por quem quer perder peso, e mesmo por indicação de profissionais da saúde, justifica-se pela praticidade e conveniência do método. Os substitutos de refeição são refeições práticas, rápidas, de boa aceitação e não exigem “esforço” do indivíduo para realizar escolhas saudáveis nas refeições que pretende substituir.
Segundo estudos científicos atuais, programas de intervenção para perda de peso que utilizaram substitutos de refeição em uma ou duas refeições diárias, dentro de um planejamento de dieta hipocalórica (800 a 1600kcal/dia), mostraram resultados positivos. Dentre estes resultados, pode-se considerar: redução igual ou maior de peso em relação a dietas hipocalóricas controles (sem uso de substitutos de refeição); diminuição de fatores de risco associados ao excesso de peso, pela diminuição de pelo menos 5% do peso; e melhora de indicadores bioquímicos, como insulina, glicemia,
colesterol e triglicérides.
Os estudos diferem na estratégia de redução de peso utilizada: alguns associam orientação de atividade física e acompanhamento regular de nutricionista; outros utilizam apenas orientações nutricionais escritas, o que pode explicar resultados diferentes. Entretanto, todos demonstram eficácia e segurança dos substitutos de refeição na perda de peso.
Alguns estudos sugerem que os substitutos de refeição, associados à dieta hipocalórica, são mais adequados no suprimento das necessidades de vitaminas e minerais, como o ácido fólico e o cálcio, do que a dieta hipocalórica isoladamente. Isto porque, em geral, estas formulações são suplementadas com vitaminas e minerais.
É importante ressaltar que os substitutos de refeição são uma alternativa para a perda de peso e não a única alternativa. Além disso, mesmo com a utilização destas formulações é fundamental adotar uma dieta bem planejada, com acompanhamento de nutricionista e a prática regular de atividade física.

Sinusite, cafeína, apneia do sono, ATM e TPM causam dor de cabeça


Bem Estar convidou o neurologista Marcelo Calderaro.
Dentista Daniela Gonçalves explicou relação entre dentes e o problema.

Do G1, em São Paulo
Tensão pré-menstrual (TPM), sinusite, cafeína, apneia do sono e disfunções na articulação temporomandibular (ATM) estão entre as mais de 150 causas de dor de cabeça.
Para explicar a relação dos dentes e do frio com o problema, entre outros motivos, o Bem Estar desta segunda-feira (22) convidou a dentista Daniela Gonçalves e o neurologista Marcelo Calderaro.

Sinusite
Sinusite aguda pode dar dor de cabeça porque o seio da face inflama, acumula secreção e com isso as dores aumentam. O problema costuma estar associado a coriza, congestão nasal e até febre em alguns casos.
O muco é produzido como uma reação de defesa a bactérias ou vírus, e a inflamação acontece para combater a infecção. Ao usar soro fisiológico, a hidratação aumenta, a secreção é drenada e o muco é eliminado. Isso faz com que os sinos desinflamem e a dor passe.
ATM e bruxismo
Dor de cabeça associada a um estalo ao abrir e fechar a boca e/ou ranger de dentes à noite pode ser um problema na articulação temporomandibular (ATM).
São dois os principais problemas que uma pessoa pode ter nessa parte do corpo. O primeiro deles é muscular: a chamada disfunção temporomandibular muscular, ou apenas DTM muscular. Essa disfunção costuma estar relacionada a um apertamento exagerado da mandíbula, que faz com que os músculos que movimentam a ATM sejam forçados, trabalhem demais e se cansem. Em alguns casos há, ainda, dificuldade para abrir e fechar a boca.
Esse esforço pode causar uma lesão nos músculos da ATM, que provoca dores justamente no final da mandíbula, na junção dos ossos do crânio. O apertamento excessivo da mandíbula está associado ao estresse, a questões emocionais e ao estilo de vida.
Há outra forma de DTM, que é articular e pode ser motivada por um apertamento desnecessário da mandíbula, bruxismo (também chamado de briquismo), o hábito de roer as unhas ou doenças das articulações, como a artrite.
Já o bruxismo – ato de ranger ou apertar os dentes uns contra os outros – é outro problema que pode desencadear uma disfunção na articulação da mandíbula. Pode haver desgastes nos dentes, fratura de restaurações dentárias e próteses, e prejuízos ao periodonto (tecido que sustenta os dentes).
O bruxismo também pode causar um som desagradável, e há dois tipos. O mais comum é o do sono, que só aparece quando a pessoa está dormindo. Se o problema se manifesta durante o dia, é chamado de "bruxismo de vigília", e está mais relacionado a alterações neurológicas em crianças.
Estresse
O estresse também pode provocar uma crise de enxaqueca. Esse um conjunto de mudanças no organismo é uma reação normal a determinados estímulos do ambiente e situações da vida. Toda vez que você um fator gera ansiedade e preocupação, pode haver estresse, ou seja, uma resposta adequada do organismo que deixa o indivíduo alerta, acordado e atento.
O problema ocorre quando uma série de fatores, até hormonais (como a liberação de cortisol e adrenalina), acelera os batimentos cardíacos, dá tremores, insônia e dor de contratura muscular no pescoço.
Cafeína
Quem toma muita cafeína corre o risco de fazer com que o cérebro diminua o controle sobre a dor, o que enfraquece o sistema de proteção do corpo. É o mesmo sistema que faz, por exemplo, com que um jogador de futebol continue jogando bola até o final da partida, justamente porque as endorfinas liberadas neutralizam a dor.
Quando a pessoa já tem uma certa pré-disposição a dores de cabeça e enxaqueca, o café pode ser um gatilho para fazer com que esse desconforto surja com mais frequência e intensidade. A dor de cabeça provocada pelo café é persistente, dura pelo menos 15 dias no mês e permanece durante meses. Por isso, a medida de três xícaras por dia não deve ser ultrapassada.
Também há outra modalidade de dor de cabeça por cafeína, que é a de abstinência. Esse problema é muito comum em quem toma café demais durante a semana e dá uma pausa aos sábados e domingos.
Apneia do sono
Dor de cabeça ao despertar ou de madrugada, acompanhada de ronco e/ou sonolência, obesidade e alterações cardiovasculares, pode ser sinal de apneia do sono.
Essa dor é causada por microdespertares que a pessoa tem durante a noite: em média, mais de 15 vezes. Essa é uma forma de o cérebro forçar o indivíduo a respirar enquanto dorme. Alguns têm flacidez nos músculos da faringe e, quando deitam, o palato mole ("campainha") vai para trás e obstrui ainda mais o caminho do ar para o pulmão.

Série mitos: comer carboidratos à noite engorda


O segredo é balancear bem os nutrientes, sem exagerar em nenhum deles

Por Roberta Stella
A verdade: o que provoca o ganho de peso é o excesso de calorias. As calorias dos carboidratos são iguais as das proteínas ou das gorduras. Dessa maneira, os carboidratos ingeridos à noite não podem ser os culpados pelo ganho de peso ou pela dificuldade em emagrecer.

O
que se sabe: durante à noite, o metabolismo diminui. Ingerir uma refeição "mais leve", ou seja, com menor quantidade de gorduras e carboidratos refinados antes de deitar, é indicado. Assim, evita-se prejudicar a digestão o que poderia causar algum desconforto durante o sono.

O que é errado: concentrar um nutriente em uma refeição não é desejado. Por isso, os carboidratos devem estar distribuídos em, pelo menos, 5 refeições ao dia (as 3 principais e pequenos lanches entre elas).
O que comer:prefira os alimentos contendo carboidratos complexos que estão presentes nos alimentos integrais (arroz, farinha, aveia), nas verduras, legumes e frutas. Esse tipo de carboidratos faz com que a glicemia aumente lentamente, fazendo com que a fome demore mais a aparecer.

O que evitar: evite os alimentos ricos em carboidratos e que apresentam baixa quantidade de água. Esses alimentos são os feitos à base de farinha como, massa, pães, bolos, tortas. Tire todas as suas dúvidas e emagreça definitivamente sem passar fome.

Saúde Bucal

Dra. Ana Miriam Gebara Carboni
Cirurgiã dentista da ANAD e do CAPE – USP
(Centro de Atendimento a Pacientes Especiais)
Todos nós sabemos como é importante manter higienizada nossa boca. Ela é nosso cartão de visita quando bem tratada, mas poderá ser a porta de entrada para vários microorganismos se instalarem, se dermos condições para isto. Os restos alimentares que ficam sobre os dentes (placa dental), se unem às bactérias e formam a placa bacteriana, causadora de cárie nos dentes e gengivite ou periodontite na gengiva.

A cárie é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria (S. Mutans). Na gengivite temos sangramento da gengiva ao redor dos dentes quando escovamos ou ao passarmos o fio dental. Na periodontite, já ocorre uma reabsorção do osso que envolve os dentes, fazendo com que eles amoleçam. O paciente poderá vir a perder este dente. Qualquer indivíduo poderá apresentar estas doenças bucais acima. Porém, quando o diabetes fica descompensado, os sintomas se agravam e o tratamento terá uma duração maior.
É muito importante que o próprio paciente faça auto - exame dos dentes e gengiva, apalpando-a para verificação de bolhas, ou drenagem de sangue e pus e mobilidade dental. Todos estes problemas são focos de infecção e, na maioria das vezes, indolor.

Você é responsável pela sua saúde e ela começa pela boca!
Pode ocorrer da pessoa com diabetes estar descompensada, mesmo fazendo uso da medicação, dieta e exames fisícos corretamente, pois a infecção bucal aumenta a glicemia. Para que isto não ocorra, é de fundamental importância que o paciente faça controle odontológico a cada três meses, para a verificação de focos infecciosos.
O paciente pode apresentar xerostomia cuja característica é a secura da boca, além do hálito cetônico que ocorre quando o hálito adquire cheiro adocicado e forte. Nestes casos, a pessoa deverá procurar o médico e dentista, pois são sinais importantes da descompensação de diabetes.
Por causa da xerostomia podemos ter algumas irritações de mucosa como aftas ou úlceras (feridas) e a queilite, que é uma inflamação no canto externo da boca. Com a descompensação, também poderão aparecer as infecções oportunistas como herpes e candidíase.
Todos estes problemas deverão ser tratados pelo dentista que, junto com o médico e a cooperação do paciente tentarão diminuir esta glicemia. Outros cuidados importantes envolvem a verificação de próteses que deverão estar bem adaptadas, assim como de fraturas dentais, pois as "pontes" e dentes quebrados podem machucar a mucosa da boca.

Saliva ajuda na digestão, no hálito e na eliminação de bactérias da boca


Bem Estar recebeu Ana Escobar e Caio Rosenthal.
Médicos falaram do papel do fluido na prevenção e detecção de doenças.

Do G1, em São Paulo
A função da saliva não é só para avisar que chegou a hora de comer. Esse fluido corporal, produzido por três glândulas diferentes, ajuda na digestão, na eliminação de bactérias e na saúde bucal, prevenindo contra cáries e mau hálito.
Para explicar por que a boca enche de água quando alguém está com fome e vê alimentos na frente ou apenas sente o cheiro deles, o Bem Estar desta quinta-feira (1º) convidou a pediatra Ana Escobar e o infectologista Caio Rosenthal.

O aroma, a aparência e o gosto da comida provocam a liberação da saliva na boca, que chega pelo canal que sai das glândulas salivares. Isso ocorre porque o organismo se prepara antecipadamente para a digestão.
Ao ver e sentir o cheiro dos alimentos, a pessoa estimula o cérebro, que por sua vez aciona as glândulas. Para ter uma produção saudável de saliva, é preciso manter uma higiene bucal adequada e frequente.
Entre as principais doenças passadas pela saliva estão o resfriado, a hepatite A, a tuberculose, o citomegalovírus (um dos vírus do herpes) e a mononucleose, conhecida como "doença do beijo".
O vírus da mononucleose (Epstein-Barr) não costuma ser grave e a faixa etária mais atingida vai de 12 a 17 anos, idade em que a garotada começa a beijar na boca. Os sintomas são febre, gânglios inchados, cansaço, dor de garganta e dor de cabeça. A doença não tem tratamento específico e em poucos dias a pessoa fica curada.
A cor da língua também pode ser indício de algumas doenças (relacionadas ou não à saliva). A língua branca pode indicar anemia, e a língua "framboesa" (cheia de pontinhos avermelhados) pode apontar infecções.
Diversos testes e exames podem ser feitos por meio da saliva. Eles são pouco usuais, mas podem detectar doenças endócrinas e até HIV, que não é transmitido pela saliva.
Já existe até saliva artificial. Além de serem vendidos como produtos industrializados, os estimuladores podem ser manipulados em farmácias especializadas, sempre com a fórmula recomendada por dentistas ou médicos.
A saliva artificial é vendida geralmente em forma de spray e pode ser borrifada na boca várias vezes por dia, proporcionando alívio instantâneo dos sintomas de boca seca (cujo nome científico é xerostomia). Esse problema é mais comum em idosos, pois o fluido fica mais espesso e em menor quantidade com o passar dos anos.



Rinite alérgica melhora com o tempo, mas não existe cura definitiva


Otorrino Lídio Granato

Doença é genética e crises podem ser controladas.

Do G1, em São Paulo
Rinite alérgica é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, é um problema genético que se leva para a vida inteira. Mas assim como outras doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão, ela pode ser controlada para que o paciente viva com saúde e conforto.
Aliás, a rinite ainda tem uma vantagem. Segundo o otorrinolaringologista Lídio Granato, que participou do chat exclusivo para o site do Bem Estar nesta quinta-feira (25), a idade faz com que as crises alérgicas se tornem mais raras.
O especialista disse também que é possível prevenir as crises tomando medicação constantemente. Há remédios à base de corticoides que, se tomados com regularidade, reduzem os riscos da rinite sem provocar efeitos colaterais.
Mais importantes que os remédios são os cuidados com a higienização do ambiente, para evitar poeira, fungos e ácaros. No quarto de dormir, a atenção deve ser redobrada. Travesseiro de pena, por exemplo, é ruim para quem tem alergia. Quanto ao cobertor, a melhor opção é o edredom, que acumula menos poeira.
Tocar a roupa de cama é essencial também porque a sujeira do próprio corpo pode atrair os ácaros – existe um tipo deles que se alimenta da pele morta que soltamos durante a noite.
Se a causa da alergia for o tempo seco, um umidificador de ar ajuda na hora de dormir. Na ausência do aparelho, uma toalha molhada ou um recipiente cheio d’água ao lado da cama conseguem efeito parecido.

Reeduque seu cérebro! Remodele seu corpo


Perda de peso é uma questão de entendermos como nosso cérebro funciona e o que nos faz sentir vontade de comer. Trata-se também de analisarmos como a indústria alimentícia trabalha para que consumamos mais e mais comida, indo além do que precisamos.

Por Georgia D. Andrianopoulos.

“Se você quer perder o excesso de peso para sempre e remodelar seu corpo, provavelmente é melhor esquecer tudo o que sabe sobre excesso de comida e ganho de peso”. A dica, acreditem, é certa, e pertence à Georgia D. Andrianopoulos, autora de Retrain Your Brain, Reshape Your Body (Reeduque seu Cérebro, Remodele seu Corpo).
Georgia D Andrianopoulos é Ph.D, além de ser uma psicóloga fisiológica com mais de 17 anos de experiência no campo da auto-regulação alimentar e perda de peso. É também diretora dos Centros de Treinamento de Boa Forma Cerebral em Chicago, nos Estados Unidos.
A autora conta: “Escrevi este livro para lhe fornecer um início de um novo caminho para seguir, longe do que percebo como abordagens ultrapassadas, irracionais, ineficientes, prejudiciais e até mesmo desumanas de gerenciamento de peso”.
Perda de peso é ainda uma questão de comer menos e exercitar-se mais, de consumir menos calorias e queimá-las de forma eficiente. “Você pode entrar numa dieta atrás da outra, talvez já o tenha feito, e são grandes as possibilidades de que você recuperará qualquer peso que perca.”
Qual é o motivo? A dieta ataca somente os sintomas do seu problema de peso, não a causa.
Para sair dessa, você terá que reeducar o seu cérebro. Preste atenção naquilo que te faz comer! Praticamente todo mundo come por motivos que não têm nada a ver com a fome!
Estar acima do peso é um sintoma de um cérebro preguiçoso ou de uma interrupção na capacidade de seu cérebro regular funções e sistemas essenciais, incluindo aquelas responsáveis pelo ato de comer e controle do peso.
Quando o cérebro está num estado de desregulação, ele se comporta de forma análoga àquela quando você está atrasado: começa a tentar compensar, roubando o tempo de alguém para poder atender o outro.
Se o seu cérebro não está fluindo bem ou está oscilando, seu desempenho também sofre. Assim, por exemplo, o cérebro pode perder a capacidade de reconhecer e manter um peso saudável . E aí você vai em frente e devora um pacote de batatas fritas em questão de minutos, enquanto o seu bom senso observa tudo isso horrorizado!…
Mas afinal, por que e como ocorre essa desregulação no seu cérebro?
Pode ser que o seu cérebro tenha sido programado para comer demais pelo estado nutricional de sua mãe, antes de você nascer!
No entanto, seus padrões alimentares ─ o quanto você come, os tipos de comida que você deseja ─ continuaram a ser construídos durante a sua infância e ao longo de sua vida.
Os alimentos que você come hoje, juntamente com suas experiências emocionais e bem-estar físico, determinam o que e quanto de comida você almejará amanhã!
A boa notícia é que o cérebro é um órgão brilhante que está sempre aprendendo e se reconectando. Então, o que você assimilou com anos de hábitos alimentares ruins ou inapropriados, pode ser desfeito reeducando-o em outra direção.
Um cérebro equilibrado faz com que você se sinta melhor, quando está comendo de forma saudável. Parece simples, e é! Porém, simples não quer dizer exatamente que é fácil.
Contra-ataque
Georgia D. Andrianopoulos, desenvolveu o programa de Treinamento de Desempenho Ótimo (TDO), que consta de um conjunto de exercícios para o cérebro que se concentre na perda de peso.
Os exercícios são projetados para impulsionar o desempenho global do cérebro, e têm como alvo áreas que são especialmente importantes para a regulação da alimentação e do peso.
Esse treinamento consta ocorre em três etapas:
1ª Etapa ─ Descobrir
Nesse primeiro estágio é imprescindível identificar e analisar a própria oscilação pessoal e entender como ela afeta sua alimentação.
Existe um “cérebro alimentar”, ou seja, um conjunto de estruturas e processos, acionamentos e mecanismos do cérebro que regulam o nosso núcleo de alimentação: com que frequência buscamos comida.
O cérebro alimentar de uma pessoa normal com um peso médio é acionado cerca de três vezes ao dia. Mas, para muitas pessoas, ele é acionado por desequilíbrios, várias vezes ao dia (mais de três).
O resultado é que elas se encontram em modo de alimentação quase constantemente.
2ª Etapa ─ Reestruturar
Aí, busca-se analisar de onde vem a oscilação, começando a olhar para a alimentação de uma forma totalmente nova.
Reestruturar permite que você veja as verdadeiras causas do seu excesso de comida, de modo a mudar seus esforços e encontrar soluções para o seu problema de ansiedade.
3ª Etapa ─ Reeducar
Nesse estágio a pessoa precisa fazer a “malhação” para levar o seu cérebro ao desempenho ótimo, de forma que ele procure sempre o equilíbrio na vida saudável.
Reprogramar ajuda você a prever e prevenir as situações que fazem com que você coma demais, regulando e equilibrando seu cérebro, tornando-o mais poderoso e dinâmico, como pretendia a natureza.
Sobre a autora
Georgia D. Andrianopoulos, autora de Retrain Your Brain, Reshape Your Body (Reeduque seu Cérebro, Remodele seu Corpo), que será lançado em breve pela DVS Editora. Psicóloga fisiológica com vasta experiência em auto-regulação alimentar e perda de peso. Ela é autora de inúmeros artigos científicos na área o Centro de Treinamento em Saúde Cerebral em Chicago (EUA).

Raiva, preocupação e excesso de trabalho podem causar dor de cabeça


Bem Estar desta 4ª recebeu novamente o neurologista Marcelo Calderaro.
Endocrinologista Alfredo Halpern falou sobre influências hormonais.

Do G1, em São Paulo
Quase 100% das mulheres e 94% dos homens têm dor de cabeça alguma vez na vida. Raiva, preocupação, falta de dinheiro, excesso de trabalho e privação de sono podem ser algumas das mais de 200 causas.
O problema também pode ser genético, por tensão muscular, tensão pré-menstrual (TPM), barulho, cheiro  ou luz forte. Quando intenso, recorrente e acompanhado de outros sintomas, é diagnosticado como enxaqueca, que geralmente vem acompanhada de enjoo, náusea, aversão a luz e som, e visões distorcidas, com flashes e aura colorida.
O Bem Estar convidou o endocrinologista Alfredo Halpern e o neurologista Marcelo Calderaro para falar novamente sobre o assunto, junto com acidente vascular cerebral (AVC).

Os médicos explicaram que alimentos podem agir como um gatilho em pessoas com predisposição à dor de cabeça, mas não são uma causa. Por isso, mudar a dieta não costuma ser tão eficaz.
Calderaro disse que um indivíduo deve tomar, no máximo, um analgésico a cada dez dias, totalizando 36 no ano. Alguns exageram na dose, como a supervisora de limpeza Veranei Santos, que consome quase 1,5 mil compromidos por ano.
Na enxaqueca, a cabeça dói apenas de um lado e a sensação é de que ela está pulsando, latejando. Quem tem esse problema se torna mais sensível a interferências químicas e emocionais.
Pode ser por um jejum prolongado ou excesso de café. É como se o circuito elétrico cerebral entrasse em pane: as artérias se dilatam e a dor se torna insuportável.
Cada fator ativa uma área diferente do cérebro. Os hormônios acionam a glândula hipófise; a audição mexe o córtex primário; gosto, cheiro e visão estimulam a região orbitofrontal; e as emoções são respondidas no sistema límbico.
No estúdio, Halpern explicou a influência da queda do estrogênio durante o ciclo menstrual para o aparecimento da dor de cabeça.