domingo, 2 de outubro de 2011

Antever os problemas e ter um plano de ação são opções contra o estresse


Psicóloga Ana Maria Rossi respondeu a perguntas da web sobre o tema.
D'Elia também comentou o assunto e ensinou exercícios de respiração.

Bem Estar

Do G1, em São Paulo
Ainda no estúdio do Bem Estar, logo após o programa, a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente no Brasil da International Stress Management Association (Isma), e o preparador físico José Rubens D'Elia  conversaram com o G1 para responder a perguntas sobre estresse.
Segundo Ana Maria, uma pessoa ansiosa é estressada, mas o contrário nem sempre ocorre. Ela recomendou desenvolver um plano de ação e antever os problemas e as piores coisas que eventualmente podem acontecer, para se preparar e não sofrer.
Chorar é um alívio momentâneo para o estresse, mas não deve servir para manipular os outros ou se fazer de vítima. O mais importante é se planejar para lidar com a situação, resolver o problema ou aprender a conviver com ele.
O comportamento de outras pessoas, sobre o qual não temos controle, não deve influenciar a nossa qualidade de vida, comentou a especialista. Em seguida, D'Elia destacou que a qualidade dos pensamentos é importante para evitar o estresse. Fazer pausas para tomar um bom banho ou outras coisas prazerosas também é bom.
Envelhecer não é sinal de estresse, disse a psicóloga. Mas, se a pessoa não estiver preparada, isso pode ser negativo e haver um maior isolamento, mau humor e foco em doenças. Terapia e atividade física são duas ótimas alternativas, não só nessa fase, mas em todas.
Na opinião de D'Elia, indivíduos mais velhos devem ter turmas e conviver com os mais jovens, sair para dançar, ter uma rotina leve – com atividade física – e não achar que a vida acabou. É possível fazer desse período o melhor de todos, já que, além de equilíbrio e bem-estar, adquire-se experiência. Ana Maria ressaltou que pessoas mais flexíveis não resistem tanto e tendem a se adaptar melhor com o passar do tempo.
Donas de casa e mães de crianças pequenas são mais vulneráveis ao estresse e devem buscar coisas gratificantes, que lhes deem prazer fora dos compromissos familiares. D'Elia disse que é preciso ser feliz consigo mesmo, descobrir o que lhe faz bem e se colocar em primeiro lugar.
Por fim, a psicóloga explicou que o estresse diminui as resistências e o sistema de defesa do corpo, tornando os indivíduos mais vulneráveis a doenças. Na sequência, o preparador ensinou um exercício de respiração: "desenhar" os números com a ponta do nariz e respirar tranquilamente enquanto isso.

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